
A chicotada que Rui Costa aplicou no Benfica tem resultado em cheio. Já a que Rúben Amorim aplicou ao Sporting teve o efeito contrário
Até há pouco mais de 15 dias, o futebol português só conhecia um tipo de chicotada psicológica: aquela que normalmente é aplicada pelos clubes aos treinadores, com o objetivo de provocar uma reação no plantel que permita inverter uma má fase. Foi uma chicotada desse tipo que Rui Costa aplicou a Roger Schmidt, que por sinal já a andava a pedir desde a última temporada. Mas antes tarde do que nunca, Schmidt saiu, Bruno Lage entrou e a equipa reagiu à mudança, provavelmente até melhor do que podiam esperar os dirigentes, tal era o descalabro que o alemão deixou atrás de si. Mas há outro tipo de chicotada psicológica, descoberta pelo futebol português há pouquíssimo tempo: aquela que é aplicada pelo treinador ao clube, saindo pela porta fora quando tudo estava a correr às mil maravilhas para abraçar um desafio mais interessante.

