Ninguém pode ignorar que o treinador que devolveu as águias aos títulos é mais problema do que solução. Está longe de ser o único culpado, embora esta seja uma evidência que nunca o salvará.
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Quando as épocas começam, nenhuma direção tem em mente despedir o treinador a meio, salvo raríssimas exceções que apenas confirmam esta regra básica do futebol. Ao longo das campanhas, pesados prós e contras, as estratégias mudam. Apesar dos resultados e das exibições serem preocupantes, tudo exponenciado por um mau jogo em Alvalade, uma humilhação no Dragão e da atuação anárquica com o Rangers, Rui Costa, o presidente do Benfica, mantém a confiança em Roger Schmidt. A questão é até quando. Ninguém pode ignorar que o alemão que devolveu as águias aos títulos nacionais é mais visto como problema do que como solução. Está longe de ser o único culpado, embora esta seja uma evidência que nunca o salvará.
Antes das apostas deficientes de Schmidt, há um longo processo que contribui para que um treinador outrora adorado na Luz receba assobios a cada jogo. Por alguma razão a equipa, como ainda ontem sublinhou, é apoiada. Mas convém desmistificar esta ideia de ser ele o único culpado. Lá chegaremos às responsabilidades técnicas.