Rui Costa espera, certamente, estar a contratar o Bruno Lage que recuperou de uma diferença de sete pontos para o FC Porto e se sagrou campeão e não o outro, que foi despedido na época seguinte.
Corpo do artigo
No dia em que demitiu Roger Schmidt, Rui Costa justificou o voto de confiança que lhe tinha dado em maio, na sequência de uma época frustrante e marcada pela violenta contestação das bancadas, com a expectativa de que o alemão conseguisse recuperar o futebol dinâmico e ofensivo que o Benfica jogou no primeiro ano sob as suas ordens, o tal em que foi campeão, passando por cima do futebol desarticulado e inconsistente que marcou o segundo. Correu mal. Agora, Rui Costa avança para a sucessão de Schmidt com Bruno Lage.
Provavelmente, no racional que justificou a escolha está a memória daquele campeonato épico que Bruno Lage ganhou, recuperando sete pontos de diferença para o FC Porto. Certamente, não foi o segundo ano, em que perdeu exatamente a mesma vantagem para os dragões, acabando despedido, a animar a decisão do presidente do Benfica.