CONTRA-GOLPE - Uma opinião de João Araújo
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1 - “Está tudo no mesmo barco, jogadores, equipa técnica, presidente...”, disse ontem Cristiano Ronaldo - e impunha-se ser o capitão da nau portuguesa a dar a cara -, na antevisão do decisivo jogo com a Dinamarca, que decidirá qual das duas seleções rumará às meias-finais da Liga das Nações.
A derrota em Copenhaga foi má, a exibição também e é difícil dizer qual dos fatores pesa mais na preocupação dos adeptos lusos, por muito que dos discursos de CR7 e Roberto Martínez tenham chegado ontem ecos positivos, embora alguns a roçar o mero discurso motivacional... O barco, esse - e como tão bem cantava Fausto - vai de saída e espera-se que haja quem lhe segure o leme num confronto tão decisivo e com tantos “Adamastores” pela frente: da ineficácia atacante da Seleção Nacional, que só em metade dos últimos dez jogos conseguiu marcar golos, à estatística adversa de ter sido eliminada no único “play-off” em que perdeu a primeira mão, até ao facto de a Dinamarca já saber o que é protagonizar um golpe de teatro em Alvalade, como sucedeu em 2008, quando Portugal esteve a ganhar por 1-0 até aos 83 minutos e depois por 2-1 aos 89’, perdendo 3-2, três minutos depois...