O FC Porto entrou a perder na Liga Europa com uma derrota dolorosa frente ao modesto Bodo/Glimt . Se o balde de água gelada de ontem vai deixar a equipa encolhida ou desperta é o que resta saber
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Como dizia alguém, isto não é como começa, é como acaba. O FC Porto até começou bem o jogo com o Bodo/Glimt, com um golo de Samu logo aos oito minutos, mas acabou com uma derrota tão clara como dolorosa, desde logo por ter disposto de cerca 40 minutos em vantagem numérica. Aliás, o facto de ainda ter sofrido o terceiro golo quando já tinha mais um elemento em campo acrescenta embaraço à frustração.
Vítor Bruno atacou o jogo com algumas alterações em relação ao triunfo claro sobre o Vitória, deixando Galeno, Pepê e Alan Varela no banco. Dos três, só o argentino não foi a jogo e é difícil não reparar na falta que fez na (des)organização do futebol portista e no alarme que isso representa quando se torna evidente que não há uma alternativa no plantel capaz de garantir a mesma clarividência, seja na construção, seja na reação à perda da bola. Claro que um jogador só não explica tudo o que correu mal ontem. Houve falta de agressividade, patente numa única falta cometida em toda a primeira parte, ineficácia, refletida no rácio de 28 remates para apenas dois golos e incapacidade para controlar a profundidade, explicita nos golos sofridos.