Uma análise de Luís Freitas Lobo
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A distância mais curta entre um ponto e outro do relvado depende sempre da qualidade do passe. Uma mensagem que ganha mais impacto quando este se insere num plano do ataque à profundidade como forma preferencial de construir a transição ofensiva. Foi esse "FC Porto de profundidade" que surgiu em Arouca.
Começava a construir desde trás pacientemente, baixando o ritmo como forma de convidar as linhas arouquenses a subirem e, quando isto sucedia, metia-lhes a bola (o passe profundo) nas costas da defesa subida. Não é a versão mais atraente do "modelo Farioliano", mas é a que, num jogo com estas características, melhor respondia taticamente.