O triunfo dos italianos na final da Liga Europa adia certezas quanto ao apuramento direto dos encarnados para a próxima edição da Liga dos Campeões
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Rui Costa vai fazer hoje um balanço da temporada do Benfica. A escolha do dia não foi aleatória. Ontem disputou-se a final da Liga Europa em Dublin, e do resultado do duelo entre Bayer Leverkusen e Atalanta dependia a entrada direta dos encarnados na próxima edição da Liga dos Campeões. O segundo lugar dos encarnados no campeonato vale uma coisa se o clube for forçado a enfrentar pré-eliminatórias para assegurar um lugar entre a elite europeia e vale outra se as conseguir dispensar. Ainda pode acontecer, se a Atalanta subir ao quarto lugar da Serie A, mas será preciso esperar mais um pouco para ter certezas.
De qualquer forma, numa época onde os encarnados investiram 100 milhões de euros em reforços, um segundo lugar no campeonato e uma Supertaça dificilmente justificarão um balanço positivo. A prestação na Liga dos Campeões foi sofrível, a passagem pela Liga Europa curta e a eliminação nas Taça de Portugal e Taça da Liga frustrantes. Inevitavelmente, o balanço desta época exige uma avaliação ao trabalho de Roger Schmidt surda ao ruído que chega das bancadas, mas certamente exigente quanto à capacidade demonstrada pelo alemão para encontrar as melhores soluções, considerando as opções que foram colocadas à sua disposição.