APITADELAS - Um artigo de opinião de Jorge Coroado.
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Mais uma temporada termina sem que modificações consistentes, suficientes a dotarem a arbitragem de valências credíveis e conducentes a evolução sustentada, tenham emergido de quem de direito.
Todas as semanas e em todos os elementos, são visíveis notórias falhas técnicas decorrentes da perceção, interpretação, aplicação e, também, de alheamento de prerrogativas das regras.
A involução verificada tem raiz devidamente identificada. A política implementada de recrutamento e promoção da generalidade dos elementos integrantes do atual quadro da primeira categoria assenta em pressupostos e valoração de itens desenvolvidos e potenciados por séquito bajulador, porém incompetentes como árbitros, na presunção de criação de classe elitista à semelhança da vaidade do mentor, perniciosa figura à data presidindo ao setor, em detrimento do conhecimento, interpretação e execução da arbitragem na sua essência e realidade objetiva que é o exercício e capacidade de ajuizar no terreno de jogo sob pressão, perante múltiplas e variadas exigências decorrentes de atividade e dinâmica próprias da modalidade.
Todas as semanas e em todos os elementos, são visíveis notórias falhas técnicas decorrentes da perceção, interpretação, aplicação e, também, de alheamento de prerrogativas das regras. Por que será só se observarem pontapés livres indiretos apenas como punição de foras de jogo? Não subsiste fio condutor de rigor universal. Sobrelevam-se comportamentos linguísticos dos elementos nos bancos, quitando uso abusivo de cotovelos e mãos por parte dos jogadores.
Não é crível!
A classificação final deve, por princípio, refletir mérito e competência de cada um dos elementos segundo as suas prestações. Preceitos que, igualmente, deveriam liderar as nomeações durante a temporada. Será? Não é crível! Pretensamente, os internacionais serão os mais habilitados. Como explicar que Iancu Vasilica tenha dirigido menos jogos da Liga NOS do que outros nove elementos?
Estranhamente
Rui Costa, estranhamente ou talvez não, lidera nomeações em jogos (24) da LIGA NOS. Completando 45 anos em 10 de junho p.f., impõe-se termine a carreia. Tanta nomeação parece compensação. Perante tratamento dispensado, ostracizando elementos emergentes com perfil mais sólido, não sendo elemento de primeira linha (nunca foi), será convidado para continuar? Vade retro Satanás!