A notícia de que Rúben Amorim será o treinador do Sporting na próxima temporada era a mais aguarda pelos adeptos leoninos e a mais temida pelos rivais
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Frederico Varandas deu aos sportinguistas a notícia que todos queriam ouvir: Rúben Amorim será o treinador do Sporting na próxima temporada. Depois do erro daquela viagem extemporânea a Inglaterra, o treinador tinha transformado o tema num tabu, descartado nas conferências de Imprensa com um tranquilizador “tenho contrato” seguido de um inquietante “vamos ver”. Ontem, as dúvidas ficaram desfeitas, para alegria dos sportinguistas e, muito provavelmente, tristeza dos rivais. Sentimentos que ainda podem ser ampliados se aquilo que se lê nas entrelinhas do que o presidente disse a seguir se confirmar. “Fica porque o Sporting dá-lhe estabilidade, condições para ter sucesso e ser feliz”.
Ora, estabilidade e condições para ter sucesso podem ter muitos significados, mas é difícil não imaginar que na conversa que certamente existiu entre Frederico Varandas e Rúben Amorim para fechar a permanência do treinador, Gyokeres tenha sido tema central. Claro que é impossível garantir que o sueco fica em Alvalade. Há uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros e já houve jogadores que davam menos garantias a saírem de Portugal por valores mais altos. Mas, com o desafio de revalidar o título à cabeça e a vontade de, após garantida a afirmação interna, o Sporting se reafirmar no plano europeu e na Liga dos Campeões, Amorim terá pelo menos a garantia do presidente de que o sueco só sairá de Alvalade por um valor irrecusável que, desde logo, permita ao clube atacar a sua substituição no mercado de transferências. E essa é outra boa notícia para os sportinguistas e má para os rivais.