Santa Clara e Paços lamberam bem as feridas europeias e os açorianos, em convulsão diretiva, venceram primeiro jogo.
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O Benfica vai ganhar fôlego na paragem com o estatuto de líder, na sequência de uma vitória sofrida, sim, mas a valer na mesma três pontos que consumaram o pleno: quatro vitórias em quatro jogos e, pelo meio, ainda uma qualificação para a fase de grupos da Champions no bolso.
Se era ânimo que Jesus queria para embalar a equipa, não lhe faltam motivos para estar eufórico. Pensando bem, nunca lhe faltam. E o facto de ter sido Gilberto a resolver o jogo de ontem é mais uma prova de que este pode muito bem ser de novo o ano em que os astros se alinham a favor do treinador benfiquista, que não perdeu tempo a capitalizar a história do patinho feio brasileiro para, por arrasto, valorizar o seu dedo messiânico. Sagradinho. E segue-se um clássico entre rivais que pode também favorecer as contas das águias.
Para já, o campeão tropeçou em Famalicão. Não foi um tombo completo, mas, depois de o FC Porto ter respondido com firmeza ao deslize da jornada anterior, o clássico de Alvalade ganha um sabor extra. E no meio destas contas da frente anda um Estoril a intrometer-se como gente grande. Grandes são também Braga e V. Guimarães, que dividiram pontos num dérbi bem disputado, mas ainda navegam numa parte "discreta" da tabela. Santa Clara e Paços lamberam as feridas europeias com vitórias, a primeira, no caso dos açorianos.