Na edição de hoje apresentamos uma entrevista exclusiva ao campeão Geny Catamo e outra a Vítor Gomes, um senhor que deixa os relvados. Pena que não haja margem para mais conversas assim
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Os finais de época reservam à Comunicação Social, por norma, a oportunidade de aproximação aos verdadeiros protagonistas do desporto que, culturalmente, mais se afirma no panorama nacional. O futebol manda nas audiências das televisões, contribui para as audiências de rádio e é o que desperta maior curiosidade entre os consumidores dos jornais deste segmento, nas suas mais diversas plataformas. Na edição de hoje de O JOGO, o leitor tem a oportunidade de ler algo raro: duas entrevistas a jogadores de alto nível, um que acaba de se sagrar campeão nacional pelo Sporting e outro que decidiu pendurar as chuteiras no fecho desta temporada.
Geny Catamo é um dos homens de quem se fala no título do Sporting, um jogador que apareceu em excelente plano e terminou mais explosivo do que nunca. Revela nesta conversa aspetos que marcaram a época dos leões e não é poupado a traçar o destino da equipa pela qual gostaria de jogar toda a vida, o que, convenhamos, não será possível caso continue a exibir-se a este nível. Vítor Gomes é outro dos craques que fala nestas páginas, uma entrevista de carreira imperdível ao jornalista Melo Rosa. São trabalhos destes que dão brilho aos jornais, que despertam nos amantes do futebol o bichinho tantas vezes adormecido por um quadro de quase permanente obstrução ao contacto com os seus verdadeiros heróis. Pena que não haja esta abertura ao longo do ano, porque, que se saiba, os repórteres não marcam golos nem apitam penáltis. Mas vamos sempre a tempo de mudar mentalidades e promover quem realmente merece, sem polémicas e a falar do puro futebol.