VELUDO AZUL - Opinião de Miguel Guedes
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Se perguntarmos quem sabe algo sobre o Opus Tigáz Tatabánya, não se encontrará viva alma que conheça a realidade do segundo escalão húngaro de futebol. Se atentarmos às vitórias chapa três-quatro frente a Sanjoanense, Chaves, Nacional, Al-Arabi e Áustria de Viena, não faltará quem apouque a capacidade goleadora da equipa e afunde os resultados na facilidade que os adversários convocam. Nem muito ao mar nem muito à terra. É indesmentível que se respira bom e saudável ar num plantel ainda a sentir as ausências de Diogo Costa, Eustáquio, Wendell, Pepê, Evanilson e Francisco Conceição.
Olhando para o empate do Sporting frente ao Saint-Gilloise, aponta-se ao dia 3 de Agosto na Supertaça como o primeiro vislumbre de triunfo na época azul e branca. Só com os testes de afinação espanhola que os “leões” realizarão frente a Sevilha e Atlético de Bilbao se poderá perceber qual o grau de apuro leonino. Já na realidade circular de um Benfica que afunda o Farense com cinco e treme frente ao colosso de Vigo num empate a dois, há muitos particulares pela frente que permitirão perceber como se apresentará em Famalicão no primeiro jogo da época. É tudo muito prematuro mas o FC Porto é a única equipa que soma todos os jogos da pré-época com vitórias e, apesar dos adversários acessíveis, essa é uma estratégia que adensa a confiança e estimula os adeptos a acreditar. Como se percebe pela forma como os bilhetes esgotaram para a apresentação da equipa frente ao Al-Nassr. Bem jogado.