Sporting, Benfica e FC Porto debatem-se com lesões - além dos minutos e desgaste pelas viagens de jogadores às seleções - , mas dos três foi Vítor Bruno quem tirou maior proveito da pausa no campeonato.
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A partir de amanhã, quando o Sporting entrar em campo em Arouca, começaremos a perceber a profundidade das cicatrizes deixadas pela paragem do campeonato para jogos de seleções, que marcaram de formas diversas os plantéis dos três grandes.
Nos leões, que abrem esta análise por jogarem primeiro, Rúben Amorim debate-se com os problemas típicos destas datas (para os quais os clubes estão preparados) e que se relacionam com o desgaste dos minutos jogados e o de longas viagens - por isso, Catamo e Morita poderão ceder os lugares a Nuno Santos e Bragança, numa troca que ainda que altere dinâmicas não subtrai qualidade. A lesão de Kovacevic, aposta absoluta para a baliza do campeão, essa sim, pode ser vista como problema para o técnico. E não é um dos chamados “nice problems”... Como não o são as lesões de Fábio Vieira e Renato Sanches para os treinadores de FC Porto e Benfica. Neste caso, a baixa do médio encarnado é uma espécie de ironia suprema tendo em conta o momento das águias - a cinco pontos da liderança, o novo timoneiro Bruno Lage estava a rentabilizar a paragem na liga com os poucos que ficaram no Seixal. Sanches era um deles e até tinha entrado bem no empate em Moreira de Cónegos, sendo normal a sua titularidade na receção ao Santa Clara. Vítor Bruno deparou-se com dificuldade semelhante com Fábio Vieira. Mas o técnico dos dragões é, dos três, o que menos se pode queixar - entre habituais titulares, só Diogo Costa, Nico e Vasco Sousa somaram tempo significativo de jogo e teve a possibilidade de integrar reforços sem pressão competitiva, já que Nehuén Pérez, Francisco Moura e Tiago Djaló passaram este período no Olival.