A justiça divina num golo de outro mundo

No momento em que escrevo estas linhas, ainda ecoa aqui no prédio o meu grito de golo! Confesso que já estava a escrevinhar qualquer coisa a propósito da azia que me dá perder estes jogos, quando João Mendes nos salvou com um tiraço de outro mundo.

O jogo não foi bem jogado. De início, as equipas entraram muito nervosas e esses nervos, tendo embora diminuído ao longo dos noventa minutos, acabaram por condicionar a partida, com muitos erros de parte a parte. Do nosso lado, apesar de termos paulatinamente melhorado a nossa performance, as más decisões no ataque sucediam-se. Quando era para passar, rematava-se. Quando era para visar a baliza, passava-se a bola e os remates saíam quase sempre sem qualidade (estávamos a guardar o melhor para o fim). Bem vistas as coisas, no intervalo o resultado encaixava perfeitamente nas exibições dos dois conjuntos.