Leitura: 2 min
No Braga, o espanhol não promete troféus: tenta deixar um legado. E essa é talvez a palavra mais rara no futebol moderno, onde tudo é "para hoje"
Corpo do artigo
A recente entrevista de Carlos Vicens a este jornal, no início da semana, deu-me uma imagem muito interessante do "treinador-homem". Sei que, como é normal no futebol, Vicens não agrada a todos. Muitos adeptos preferem aqueles treinadores que chegam como ventos fortes - fazem barulho, levantam poeira e passam. Carlos Vicens, no entanto, está a ser diferente: chegou como quem abre uma janela. Não empurra, não irrompe, deixa apenas entrar ar.

