Mais uma vez, uma Assembleia Geral de um clube teve desacatos, num quadro eleitoral de grande turbulência e que promove lamentável agitação social no Benfica
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"Chamem a polícia", cantavam os Trabalhadores do Comércio nos saudosos anos 80, altura de ânimos inflamados de construção genuína, manifestações nascidas do fundo da alma e não das redes sociais que pouco de bom trouxeram ao Mundo, apenas alimentando a cobardia de quem atira a pedra e esconde a mão. A Assembleia Geral do Benfica, ontem, foi a prova disso mesmo.
Movimentos provenientes de ondas populistas trataram de chumbar o relatório e contas que, segundo Rui Costa, apresentava um dos melhores resultados de sempre. Como se isso não bastasse, foi ainda reprovado o regulamento eleitoral, embora a data das eleições se mantenha (25 de outubro), mais uma má e surpreendente notícia para a atual Direção. Até ao ato que vai proclamar o próximo presidente ou a permanência do antigo n.º 10 das águias, muita água vai correr debaixo da ponte e os indicadores não são os melhores.