Com apenas sete jornadas realizadas, já não chegam os dedos das duas mãos para contar as queixas de arbitragem das mais diversas proveniências. Imagine-se quando vier a hora das decisões.
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É a desculpa mais fácil e, por isso, a mais utilizada, por mera falta de competência e seriedade para apresentar justificações honestas quando as coisas não correm de feição. A equipa não ganha, a culpa é do árbitro; os jogadores falham golos de baliza aberta, a culpa é do árbitro; os clubes contratam mal, a culpa é do árbitro; o treinador erra na tática, a culpa é do árbitro, e por aí fora.
Para ajudar à missa, os programas de televisão estão carregados de comentadores que destilam ódio e constroem leituras enviesadas, cujas participações, algumas delas doentias e de camisola vestida, apenas servem para intoxicar a opinião pública e contribuir para um clima quase bélico nos estádios portugueses.