Estas acusações com cheiro a mofo funcionam como um passo atrás e só servem para adensar o clima de crispação entre adeptos e suspeição em setores como o da arbitragem
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O súbito aumento da tensão no futebol português, patrocinado pelos presidentes dos três maiores clubes, animou a semana de paragem das ligas profissionais. À primeira vista, a sequência de ataques e contra-ataques entre André Villas-Boas, Frederico Varandas e Rui Costa pode parecer inócua, mas estes episódios remetem-nos para outros parecidos, com protagonistas diferentes, que apenas contribuíram para manter o nosso campeonato na segunda divisão europeia.
Com presidentes novos na Federação Portuguesa de Futebol, na Liga de Clubes e nos três grandes, um adepto com bom coração poderia pensar que estávamos, finalmente, perante uma mudança de ciclo, com paz na arbitragem e lideranças modernas, servidas por profissionais capazes de enfrentar um quadro cada vez mais exigente no plano internacional.