Meia-final do US Open foi interrompida por protesto ambiental: veja as imagens
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A partida entre Coco Gauff e Karolina Muchova (triunfo de Gauff, que assim apurou-se para a final) foi interrompida cerca de uma hora depois do início, numa altura em que Gauff já vencia por 6-4 e 1-0, quando foram ouvidos gritos de protesto de um grupo de espetadores na área superior das arquibancadas do Estádio Arthur Ashe.
Três manifestantes colocaram-se em pé e gritavam pelo fim dos combustíveis fósseis. Dois foram expulsos, mas o terceiro tinha colado os pés descalços ao solo de cimento. As forças de segurança demoraram mais de 30 minutos a conseguir remover o terceiro manifestante, que deixou o estádio escoltado pelos seguranças do torneio.
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As duas tenistas recolheram os balneários e a partida foi retomada, após um período de aquecimento, depois de uma interrupção de quase 50 minutos.
Um dos manifestantes, que se identificou como Ian, disse que queria que o US Open fosse responsabilizado, porque tem patrocinadores que são grandes corporações cujas políticas estão a contribuir para o aquecimento global.
"Não estamos a tentar prejudicar de forma alguma os atletas. Não temos nada contra o desporto, mas estamos aqui realmente a tentar chamar a atenção para uma questão: não haverá mais ténis para ninguém no mundo desfrutar", disse.
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Este foi o último de uma vaga recente de protestos em eventos desportivos, contra a utilização de combustíveis fósseis.
Num outro Grand Slam, em Wimbledon, em julho, duas partidas foram interrompidas quando ativistas ambientais pularam das arquibancadas e espalharam confetes no piso.
Em agosto, num torneio em Washington, cerca de uma dúzia de pessoas foram convidadas a deixar o local depois de gritarem e exibirem cartazes de protesto contra o uso de combustíveis fósseis.