"João Brandão jamais estará em causa, e lamento informar que não é meu padrinho de casamento"
Entrevista O JOGO/JN a André Villas-Boas, presidente do FC Porto
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Se a equipa B descer à Liga 3 pode ser extinta?
-Extinta não. Temos de decidir, se a equipa B descer, a necessidade de criar uma equipa de sub-23. Para a próxima época não vamos a tempo. O projeto da equipa B é formativo. O FC Porto, neste momento, não pode ter o melhor de dois mundos. Ou seja, não pode ter o Martim Fernandes, o Mora e o Vasco Sousa na equipa principal e ao mesmo tempo querer que os “bês” tenham rendimento absoluto. Temos nove ou dez jogadores com idade de júnior nas equipas profissionais. Os sub-19 lutam pelo título e são a equipa mais jovem da prova. O projeto formativo está bem e de saúde, porque o objetivo é alimentar a equipa principal. Apesar de ser o primeiro ano do José Tavares, louvo tudo o que estamos a fazer. Agora, custa-nos a posição sensível da equipa B. Resistimos, ao contrário de épocas interiores, de colocar jogadores experimentados e seniores na B. Deve ser louvado e não recriminado o Anha Candé ter sido o ponta-de-lança durante quatro meses, com 16 anos. Contratámos bons jogadores, como o Melnichenko e o Vonic, que trouxeram melhorias evidentes. A posição do João Brandão jamais estará em causa. Lamento informar e descredibilizar a advogada do Fernando Saul, dizendo que ele não é meu padrinho de casamento. Mantém-se em funções pela sua qualidade.