F1 chocada com relatos de racismo, homofobia e assédio sexual no GP da Áustria

F1 chocada com relatos de racismo, homofobia e assédio sexual no GP da Áustria
Redação

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As várias denúncias de comportamentos impróprios levaram à publicação de um comunicado por parte da organização

A Fórmula 1 mostrou-se este domingo chocada com a quantidade de relatos de comportamentos racistas, homofóbicos e de assédio sexual durante a realização do Grande Prémio da Áustria, que teve lugar este fim de semana.

"Tomámos conhecimento de relatos de que alguns adeptos foram alvo de comentários completamente inaceitáveis durante o Grande Prémio. Levámos estas questões muito a sério e levámos este tema ao promotor do evento e à segurança. Este tipo de comportamento é inaceitável e não será tolerado", expressou a F1, por via de um comunicado nas redes sociais.

Lewis Hamilton também repudiou os relatos de abuso que se multiplicaram nas redes sociais, apelando a mudanças no que toca à segurança dos eventos.

"Enojado e desapontado por saber que alguns fãs enfrentaram comentários racistas e homofóbicos e outro tipo de abusos no circuito este fim de semana. Assistir ao Grande Prémio da Áustria, ou outro qualquer, não deve ser uma fonte de ansiedade ou dor para os fãs. Algo tem de ser feito de forma a que as corridas sejam seguras para todos", escreveu o piloto britânico no Twitter.

Max Verstappen e Sebastian Vettel foram outras vozes críticas dos incidentes, com o primeiro a garantir estar "chocado" devido a "coisas que não deviam acontecer" com base no "senso comum" e o segundo mostrar-se mais radical nas medidas a adotar.

"Quem quer que sejam estas pessoas, elas deviam ter vergonha e deviam ser banidas para sempre. Devia haver tolerância zero. Se as pessoas estão a divertir-se e bebem demasiado, tudo bem, mas isso não justifica nem desculpa comportamentos errados", condenou o piloto alemão.