"A mulher de Michael Schumacher é quase uma prisioneira"
Declarações de Eddie Jordan, antigo patrão da Jordan, primeira equipa de Michael Schumacher na Fórmula 1
A vida de Michael Schumacher e de toda a família sofreu um grande revés em 2013, quando o antigo piloto de Fórmula 1 sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses com o filho.
Desde aí, diz Eddie Jordan, antigo patrão da Jordan, primeira equipa de Michael Schumacher na Fórmula 1, a mulher do antigo piloto, Corinna Schumacher, tem vivido quase como "uma prisioneira".
"Isto é uma situação horrível para o Mick e para a Corinna. Há 10 anos que ela não pode ir a uma festa ou almoçar fora, porque toda a gente ia perguntar-lhe pelo Michael, quando ela não quer estar sempre a falar do mesmo. É quase uma prisioneira", afirmou Jordan, que nunca teve autorização de Corinna para visitar Schumacher.
"A privacidade é crucial no desporto, nos negócios e na vida privada. Ela [Corinna] estabeleceu regras, conheço-a há muito tempo, ainda antes de Michael Schumacher. É uma boa rapariga, recordo-me bem do casamento deles. Tentei visitar o Michael logo nos primeiros dias, mas a Corinna recusou, porque havia muita gente a querer vê-lo. O Jean Todt [antigo patrão da Fórmula 1 e da Ferrari] teve esse privilégio, porque eram realmente muito próximos, desde os tempos da Ferrari, e é compreensível. No meu caso disseram-me 'adoramos-te Eddie, conhecemos-te há muito tempo, mas precisamos de privacidade e de resguardar o Michael'", concluiu Eddie Jordan.
De salientar que Corinna Schumacher raramente fala publicamente do marido, agora com 54 anos. Fê-lo apenas num documentário sobre o antigo piloto, mas de forma superficial.