Viviani ganha um aliado português: "Adorava ir a um monumento"
André Carvalho sobe ao World Tour assinando pela Cofidis por um ano e revela a O JOGO querer dar mostras nas clássicas.
André Carvalho sai da Axeon, norte-americana onde esteve dois anos, e salta para o World Tour pela mão da Cofidis.
A O JOGO o ciclista de 22 anos, que em 2019 foi quinto na Paris-Roubaix e Liège-Bastogne-Liège de sub-23, aponta o sonho às clássicas Monumento.
"Não tenho a certeza de qual vai ser o meu calendário devido à covid-19, no entanto penso que vai passar por algumas clássicas, quem sabe até algum Monumento e corridas por etapas.
Adorava poder fazer um Roubaix ou uma Volta a Flandres", revela sonhador, escolhendo a cara mais lógica para ajudar na equipa, um italiano que não venceu em 2020: "Sou fã do Elia Viviani e do Guillaume Martin. É um orgulho poder dizer que vou ser companheiro de equipa deles. Penso que vou estar mais com o Viviani. O Martin é mais trepador.".
"Muito feliz por ter conseguido subir a World Tour", por ser um "passo muito importante", o famalicense, também representado pela CorsoSports e ex-colega de João Almeida em 2019, está preparado para a pressão de só ter um ano de contrato.
"Não vou dizer que é a situação ideal, mas este ano corri assim pois a pandemia encurtou a minha época. Terminei o ano com 6 dias de corrida e principalmente no recomeço de época sabia que tinha de ter resultados para conseguir um contrato. Sem passar por cima de ninguém, como é óbvio, consegui estar à altura e foi importante para ter contrato no estrangeiro em 2021. Vou fazer o meu trabalho como tenho feito até agora, dedicar-me e fazer o que me pedem. Quando chegar a hora de pensar em 2022 vemos o que será, mas agora não podia mesmo estar mais feliz!", finalizou.