Corredor da LA-Antarte perdeu o título de vencedor da montanha na Volta a Portugal e esta época estava afastado, tendo já admitido abandonar. Análises do passaporte biológico indiciaram a utilização de métodos dopantes.
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Márcio Barbosa, vencedor da classificação da montanha da última Volta a Portugal, foi suspenso por dois anos na sequência de irregularidades no passaporte biológico.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Ciclismo (UVP-FPC) aplicou ao corredor Márcio Barbosa a pena de suspensão de toda a atividade desportiva de dois anos, entre 9 de maio de 2014 e 8 de maio de 2016, por violação das normas antidopagem.
Cumulativamente à suspensão, o órgão disciplinar da FPC aplicou ao corredor uma multa de 1.300 euros e decidiu eliminar todos os resultados do atleta da LA-Antarte desde o dia 1 de agosto de 2012, o que inclui a conquista da camisola da montanha na última Volta a Portugal.
As infrações foram apuradas através do passaporte biológico, cujos dados indicaram que o corredor recorrera a produtos e/ou métodos proibidos na preparação da Volta a Portugal em 2012 e em 2013.
Márcio Barbosa tem 28 anos e representava a LA-Antarte desde o início da sua carreira profissional, em 2009. Esta época encontrava-se afastado e já havia admitido em circulos próximos poder abandonar a carreira, certamente na sequência do processo que estava na altura a decorrer.