Maratona Internacional de Macau volta a aceitar estrangeiros

Maratona Internacional de Macau volta a aceitar estrangeiros
Redação com Lusa

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Desde que cumpram quarentena de sete dias.

A Maratona Internacional de Macau, em dezembro, vai aceitar a inscrição de atletas vindos do estrangeiro, pela primeira vez desde 2019, desde que cumpram quarentena de sete dias, disse o presidente do Instituto de Desporto.

Pun Weng Kun disse à imprensa local na quarta-feira, durante a apresentação da 41.ª edição da prova, esperar que "haja atletas estrangeiros interessados" em marcar presença na maratona.

Apesar de sublinhar que "todos são bem-vindos", o dirigente admitiu que a organização da prova vai concentrar-se, tal como nas duas edições anteriores, em convidar os principais maratonistas da China continental.

Ao contrário do que acontece para quem entra pela fronteira com a China, quem chega do estrangeiro ou de Hong Kong continua a ser obrigado a cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, seguido de três dias de "autovigilância médica" que pode ser feita em casa.

A partir de 1 de setembro, Macau passou a permitir a entrada de pessoas de 41 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

As inscrições para a prova, que terá novamente 12 mil vagas, abrem a partir de 8 de outubro. O número máximo de participantes foi definido para 1.400 na maratona, 4.800 na meia maratona e 5800 na mini maratona.

Tal como em 2021, a participação exige um teste negativo e que os atletas tenham sido inoculados com pelo menos duas doses da vacina contra a covid-19, nos 14 dias antes da prova, marcada para 4 de dezembro.

Dados oficiais do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus dos Serviços de Saúde de Macau indicam que 87,9% da população já recebeu pelo menos duas doses da vacina.

Macau segue a política de zero casos imposta por Pequim, apostando na testagem em massa da população e em confinamentos para evitar a propagação dos casos de covid-19.

O território enfrentou em junho e em julho o pior surto de covid-19. Desde o início da pandemia, registou seis mortos e 793 casos confirmados e 1601 assintomáticos.