Líder da Seleção Nacional de ténis de mesa, que inicia amanhã o Europeu, vai poder confirmar<br/> o regresso aos bons velhos tempos, graças à reentrada no top-20 que abandonou há cinco anos.
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Melhor mesatenista português de todos os tempos, Marcos Freitas, de 35 anos, viajou para a Suécia a viver uma espécie de segunda fase da carreira, após ter caído para a 62.ª posição do ranking ITTF em junho, penalizado por uma lesão no ombro direito.
Nos últimos três meses foi medalha de prata nos Jogos Europeus, venceu no Peru e foi semifinalista no Cazaquistão em etapas do WTT e, esta semana, é o 19.º mundial. Desde novembro de 2018 que o antigo número sete (2015) lutava por esta reentrada, mas problemas físicos e algumas crises de confiança foram adiando o desejo.
O próximo desafio é o Europeu e, ao serviço de Portugal, defronta, amanhã (12h00), a Grécia, numa poule que inclui ainda a Hungria e apura o primeiro para os quartos de final. O momento auspicioso que atravessa o esquerdino da freguesia madeirense do Estreito despertou o interesse dos meios de comunicação da ETTU, organizadora do evento que se disputa em Malmo. "Tenho vindo a jogar muito bem, principalmente devido à excelente preparação que fiz no verão [CAR de Gaia] e à recuperação da lesão no ombro que sofria há algum tempo", começou por aferir, reforçando a importância dos "treinos que me fizeram sentir bem, em forma e confiante", daí "resultando bons desempenhos".
Vira-se agora a agulha para um Europeu que já conquistou (2004), foi vice-campeão (2017 e 2019) e terceiro (2011). "Todos os encontros serão difíceis, o nosso grupo é muito forte e temos que manter o foco para alcançar o primeiro objetivo e chegar aos quartos de final", alertou, lembrando: "Estamos de olho no sucesso, mas também na qualificação para o Mundial e os Jogos Olímpicos, que será garantida ao campeão europeu". João Geraldo, Tiago Apolónia e João Monteiro são os parceiros que, afiança, "estão em muito boa forma e também prontos para o desafio".
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