A primeira etapa da Volta ao Algarve, com 200,8 km entre Portimão e Lagos, foi ganha pelo belga da Intermarché ao sprint, vestindo a primeira camisola amarela
Corpo do artigo
Gerben Thijssen, da Intermarché-Wanty, é o primeiro camisola amarela da 50.ª edição da Volta ao Algarve, que abriu com 200,8 km ligando Portimão a Lagos e terminou ao sprint, como já se previa. A corrida do escalão ProSeries teve uma longa fuga de sete ciclistas na primeira etapa, mas os últimos 20 km já foram cumpridos em pelotão compacto.
O sprint final foi afetado por uma queda antes da entrada na reta da meta. Rui Oliveira (UAE Emirates) foi o primeiro a acelerar, mas para ser ultrapassado por Thijssen, que furou entre vários ciclistas até ficar na frente, com Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) a arrancar tarde, sendo segundo.
Rui Oliveira chegou em sexto e foi o melhor português, enquanto Luís Mendonça, da Sabgal-Anicolor, cortou a meta em nono e foi o melhor das equipas nacionais.
A fuga que marcou a etapa surgiu logo ao km 186, integrando Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), Fábio Costa (ABTF Betão-Feirense), Tomas Contte (Aviludo-Louletano), Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios), Noah Campos (Kelly-Simoldes), César Fonte (Rádio Popular-Boavista) e Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados). Contte venceu as duas contagens de montanha, passando a liderar essa classificação, com sete pontos, contra quatro de Amado.
Noah Campos abdicou quando faltavam 80 km, para a 51 do final Bayer se isolar e conseguir resistir mais tempo. Fonte e Contte, apanhados pelo pelotão a 37 km de Lagos, foram os ciclistas das equipas portuguesas que mais resistiram, enquanto o austríaco da Alpecin resistiu até faltarem 21 km.
O pelotão, liderado pela Soudal-Quick Step, ditou depois um ritmo tranquilo, até porque uma queda coletiva a 28 km do final, que envolveu Valentin Madouas, muitos portugueses e obrigou Wout van Aert a parar, deixou os corredores intimidados.