Finais em alto da 86.ª edição complicam aspirações da formação de Mortágua.
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A Tavfer-Ovos Matinados é uma equipa vocacionada para os sprints. Foi assim que há dois anos fez um brilharete único, conquistando as três primeiras etapas da Volta a Portugal, mas esta edição é muito diferente. “O objetivo é o de sempre, mostrar os patrocinadores, que são eles a permitir-nos correr. Este ano o percurso não é fácil para nós, que temos uma equipa de sprinters e não há finais para eles. A melhor chegada é em Viseu, mas até essa etapa será dura, favorecendo a fuga de um grande grupo. Há Santarém, mas termina a subir, e Fafe, embora aí os sprinters puros tenham dificuldades ao passar o ‘sterrato’. Vamos ter de nos adaptar e entrar nas fugas para conquistar uma etapa”, diz Gustavo Veloso, diretor desportivo que este ano conta a conquista da Clássica de Viana do Castelo, com Leangel Linarez.
O trepador Bruno Silva, Álgel Sánchez e Gonçalo Carvalho têm revelado consistência, mas na Volta até as camisolas secundárias serão complicadas. “Com tantos finais em alto, pontos e montanha podem ir para os que discutem a geral”, diz Veloso, famoso por ter sempre soluções…