Oliveirense tem sonho de vencer uma etapa, mas acha a Volta “demasiado dura”.
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“Somos realistas e temos objetivos modestos. Gostaríamos de vencer uma etapa, isso seria o ideal, mas o perfil da corrida dá a entender que a maioria pode ir parar ao mesmo cesto”, diz Manuel Correia, histórico diretor desportivo da Gi Group-Simoldes, assumindo as dificuldades da equipa de Oliveira de Azeméis na 86.ª Volta a Portugal.
“Temos os nossos argumentos e queremos entrar em fugas para tentar a sorte, pois, além das etapas, poderemos lutar por uma classificação secundária. Os três primeiros dias vão dizer muito do que será a nossa Volta, mediante a resposta dos corredores. Apostamos mais no Rui Carvalho e no Adrian Bustamante, que evoluiu. Vamos correr com ganas e depois veremos o que nos toca”, completa.
“Atendendo ao pelotão que temos, a Volta parece exageradamente dura. Mas também haverá quem diga o contrário. Ter quatro finais em alto, sendo nove as etapas em linha, é muito. Só haverá um final ao sprint, em Viseu. Quando há um pelotão de 140 ou 150 ciclistas e equipas de qualidade, isso está certo, mas para pouco mais de cem e com muitos Sub-23, a corrida é dura”, estimou ainda, dando a “Anicolor favorita, com o Artem Nych, mas sendo preciso contar com o colombiano do Tavira, que tem qualidade e uma boa equipa para o apoiar”.