Autoridadades francesas suspeitam que a equipa que competiu na Volta a França 2020 recorreu a substâncias ilegais
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A Arkéa-Samsic, equipa que acaba de participar na Volta a França 2020, está sob investigação das autoridades de Marselha, que têm suspeitas sobre a utilização de substâncias proibidas.
As autoridades falam em "descoberta de muito material de saúde, incluindo fármacos e sobretudo um método que pode ser qualificado como doping" .
De acordo com a agência AFP, a polícia conduziu, na quarta-feira passada, buscas às instalações utilizadas pelos ciclistas da equipa Arkéa-Samsic, nomeadamente junto do colombiano Nairo Quintana e do francês Warren Barguil.
A equipa é suspeita de "prescrição ilegal, recurso a métodos proibidos, transporte e posse de substâncias ilegais."
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A equipa francesa do escalão ProTour colocou Barguil no 14.º lugar final e Quintana no 17.º, com o diretor, Emmanuel Hubert, a confirmar ao L'Équipe as buscas efetuadas no hotel em Les Allues.
A Arkéa-Samsic conseguiu em 2020 apenas uma vitória em provas WorldTour, por Nairo Quintana, segundo a imprensa o principal "alvo' das buscas, na sétima etapa do Paris-Nice, tendo agendada a participação na edição especial da Volta a Portugal, que vai para a estrada no próximo domingo.
A Volta a França terminou domingo com a vitória do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), mais de 31 minutos à frente de Quintana, o líder da Arkéa-Samsic.
O mesmo departamento da justiça de Marselha, que não agiu em conjunto com a Agência Antidopagem de França, abriu já duas outras investigações nos últimos anos, a última em 2019, à equipa belga Deceuninck-Quick Step, e antes disso, em 2017, ao uso de bicicletas com motores elétricos no "Tour', com ambos os casos a serem arquivados.