Victor Iturriza está de saída do FC Porto, clube que representou nas últimas nove épocas e ao qual sonha voltar. Pivô luso-cubano, de 35 anos, vai prosseguir a carreira no estrangeiro, preferindo, para já, não divulgar o destino. Ficam palavras de gratidão a um clube onde passou nove temporadas.
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Victor Iturriza, mais uma descoberta de José Magalhães em Cuba, chegou a Portugal em 2014/15. Fez duas épocas no Avanca, clube de Aveiro, e transferiu-se para o FC Porto. Ontem, nove temporadas, quatro Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e duas Supertaças depois, os azuis e brancos anunciaram a partida do pivô.
“Foi muita coisa, história, carinho, sucesso, ligação, foi muito trabalho que tivemos para conseguirmos os nossos objetivos. Tivemos grandes momentos, outros que não eram desejados, mas é uma história bonita e um legado que fica no clube, mas também comigo, pois vou levar o FC Porto no coração para o resto da minha vida”, comentou Iturriza a O JOGO. “Foram muitas gotas de suor, muito tempo, só quem está lá dentro sabe o que custa ganhar o que ganhámos”, contou o luso-cubano, eleito o melhor pivô do último Campeonato do Mundo, em janeiro deste ano, tendo a camisola da Seleção Nacional ficado no Museu dos dragões. “Ter ali a minha camisola e fazer parte da história de um clube imenso é um orgulho enorme, que certamente passa para os meus amigos, família e filho. Serei sempre grato por tudo ao FC Porto”, afirmou.
O futuro passa pelo estrangeiro. Iturrza ainda não quis revelar para que país vai jogar, mas palavras para os azuis e brancos não faltam. “Chega-se, começa-se a gostar do clube, identificamo-nos com a maneira de ser do FC Porto e até com as pessoas da cidade. Com isto, passamos a ser mais um adepto, mais um que quer o melhor. Sou portista com muito orgulho e só quero o sucesso do FC Porto”, garantiu o atleta de 35 anos, para a seguir sair-se com uma frase algo surpreendente: “Penso fazer dois/três anos e, depois, quem sabe voltar a Portugal onde ficarei a viver. Tenho aqui a minha mulher e o meu filho, Gonçalo, de cinco anos. Seria incrível um dia voltar ao FC Porto”.