Verstappen responde a CEO da McLaren, fala da Ferrari e conclui: "Com a Mercedes seria mais complicado"

Max Verstappen voltou a demonstrar esta temporada  a razão de ser um dos melhores pilotos da história da Fórmula 1, conquistando o quarto título de campeão de forma consecutiva quando ainda restam duas corridas e viu o desempenho do Red Bull cair a pique na segunda metade da temporada, especialmente em comparação com a McLaren, atual líder do campeonato de construtores.

Depois de assegurar o tetracampeonato com um quinto lugar no Grande Prémio de Las Vegas, Verstappen foi questionado se teria alcançado o mesmo feito ao volante de um McLaren, carro dominante desta temporada. “Sim, até mesmo antes. Com a Ferrari, seria mais ou menos a mesma coisa, eu acho. Com a Mercedes, acho que não, seria mais complicado", disse.

O momento da consagração em Las Vegas serviu também para Verstappen responder a comentários feitos por Zak Brown, CEO da McLaren, no início da temporada. Após o Grande Prémio de Miami, vencido por Lando Norris, Brown elogiou o talento de Verstappen, mas sugeriu que o neerlandês só seria campeão com o carro mais rápido – à altura, o Red Bull. “Por maior que o Max [Verstappen] seja, e é um dos melhores de todos os tempos, não acho que conseguiria vencer o campeonato num outro carro que não fosse o da Red Bull”, afirmou em maio.

Com o título garantido num carro que perdeu vantagem competitiva na reta final, Verstappen não deixou passar a oportunidade de retribuir a crítica. Durante uma entrevista ao vivo na Sky Sports, onde foi felicitado pelo próprio Zak Brown, Max, sorridente e abraçado ao dirigente, respondeu com ironia: “Como disseste antes, eu só conseguia vencer no carro mais rápido! Este ano foi um bocadinho diferente!”

O piloto da Red Bull afirmou que comentários como os de Zak Brown servem apenas como motivação adicional. “Sabe, essas coisas só me motivam. Quando as pessoas criticam ou acham que eu só posso ganhar com o melhor carro, eu sinto vontade de provar que estão erradas. Se não ganho reconhecimento agora, sinceramente, não sei o que mais posso fazer".