Verstappen julga "inaceitável" desistência em Melbourne: "Se queremos lutar pelo Mundial..."
Campeão em título, forçado a parar na Austrália por problema mecânico, prevê insucesso por não ter um carro superior à concorrência direta. Leclerc já tem mais 46 pontos...
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A falha mecânica tida no Grande Prémio da Austrália, obrigando à desistência (outra em 2022) quando seguia em segundo lugar, levou Max Verstappen aos arames. O piloto da Red Bull não compreendeu o sucedido e colocou em causa a defesa do título.
"Não sei o que aconteceu. É inaceitável quando se quer lutar pelo campeonato. Não pode funcionar assim", afirmou, ao "Canal+", o corredor holandês, atual sexto classificado do Mundial de Fórmula 1, a 46 pontos do líder Charles Leclerc (Ferrari).
Sobre essa diferença, ao cabo de três corridas, Verstappen considerou-a "enorme" e admitiu que a escuderia necessita de um bólide superior, sobretudo em comparação com a rival italiana, agora a dominar o top-3, prevendo dificuldades contínuas.
"Não aceito a situação, temos de trabalhar. Precisamos de um carro mais rápido do que o deles [Ferrari], mas não o temos. Será complicado. (...) Não posso alterar a situação. Compete à equipa mudar as coisas. Temos de terminar corridas", referiu Max.
Registada a segunda desistência da época - a primeira ocorreu no GP do Barém -, o piloto da Red Bull, como que num recado interno dado, pediu "uma reação" às adversidades iniciais em 24 de abril, no decurso do GP Emilia Romagna.
Verstappen, vítima de um problema mecânico no monolugar, viu Charles Leclerc (Ferrari) conseguiu o primeiro 'chelem' da carreira ao vencer em Melbourne, no qual partiu da pole e liderou todas as voltas, além de ter feito a mais rápida.
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