Atual presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) terá garantida a sucessão com um dos “vices” e ocupará novo cargo
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Ao contrário do que se previa, a candidatura de João Paulo Santos às eleições à presidência da Federação Portuguesa Ténis (FPT) não foi publicamente apresentada, optando Vasco Costa, em fim de mandatos, pela descida à função de secretário-geral, ao constatar que tem o número de votos suficientes para eleger um dos seus vice-presidentes.
A ideia de vir a ocupar o cargo de diretor executivo (CEO) caiu por terra, ante a reação de alguns agentes e adeptos do ténis, estando Vasco Costa a negociar com cada uma das associações regionais e das de profissionais, e o troco tem sido muito favorável. Consta que tem assegurados 25 votos e neles incluem-se os seis dos Jogadores e os três dos Treinadores, o fiel da balança eleitoral que desequilibra as aspirações de António Paes de Faria.
Tudo indica que o presidente, há duas décadas, da Associação de Ténis do Porto recue na ida a votos, depois de perceber que o apoio de quatro associações “pequenas”, mais as de Lisboa e Porto, não chega para se candidatar a uma vitória certa. Precisaria do sim de mais três associações e está visto que atletas e técnicos querem manter tudo como está.
A eleição dos órgãos sociais da FPT para o quadriénio 2025-2028, sendo o primeiro o ano do centenário, está agendada para o próximo dia 7 de dezembro.