União Ciclista Internacional quer proibir monóxido de carbono, método utilizado pelas estrelas
Inalações, que teoricamente aumentam a capacidade pulmonar, podem ser fatais mas estarão a ser feitas por corredores como Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard
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A União Ciclista Internacional (UCI) pediu à Agência Mundial Antidopagem (AMA) que “tome uma posição” sobre a inalação de monóxido de carbono - o gás utilizado em esquentadores ou fogões -, numa sugestão para tornar ilegal o método que tem sido utilizado por algumas das maiores equipas da atualidade, para simular treinos em altitude.
Considerado muito perigoso e potencialmente fatal, o monóxido de carbono, sendo utilizado em doses precisas, aumenta a capacidade pulmonar e melhora o rendimento.
Não sendo proibido, está a ser utilizado por equipas como UAE Emirates, Visma-Lease a Bike e Israel-Premier Tech, o que significa ser inalado por corredores como Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard.
"É um método para testar como o corpo reage à altitude", disse Pogacar, quando interrogado sobre o caso na última Volta a França. "Sopramos um balão durante um minuto, como parte de um teste que temos de repetir a cada duas semanas. Não é como se o fizesse todos os dias", acrescentou. Vingegaard, que foi segundo num Tour ganho pelo esloveno, também admitiu utilizar o método.