Internacional português, que se lesionou a 5 de dezembro, num jogo da Taça da Liga, em Paris, com o PSG, voltou a jogar este domingo, em Veszprém, para a Liga dos Campeões.
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Dois meses e 18 dias depois de se ter lesionado, numa partida referente à Taça da Liga, em Paris, frente ao PSG, Gilberto Duarte voltou a jogar, este domingo, em Veszprém. "É complicado, porque perdemos, mas individualmente não posso deixar de estar contente, fazia quase três meses que não jogava, perdi uma grande competição [Campeonato da Europa] e precisava de jogar", reagiu o lateral-esquerdo a O JOGO. "Senti-me bem, aguentei mais do que esperava e, lá está, se pensar coletivamente, fico triste, mas não consigo deixar de pensar individualmente depois da minha primeira grande lesão", continuou Gilberto, que tem agora o foco na próxima quarta-feira. "Vamos jogar com o Saint Raphael e vamos tentar subir na tabela, temos de voltar às vitórias", explicou.
"Eram para ser dez minutos, mas já sabia que ia ser mais, mas o importante, para qualquer jogador ao atuar neste pavilhão, o Veszprém Arena, é tentar abstrair-se ao máximo de tudo o que não seja jogo. Defendi e ataquei e fiz contra-ataque como tanto gosto, a nossa transição não existia nestes últimos jogos e eu tentei ao máximo trazê-la de volta", contou também.
No pensamento, garante o algarvio, não está, para já, o torneio pré-olímpico que Portugal vai jogar em Paris, entre 17 e 19 de abril. "Não tenho no imediato, já percebi que não posso pensar a longo prazo, agora é sempre jogo jogo", justificou. "No entanto, espero estar em condições de ser convocado para o apuramento", disse também o meia-distância.
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Mas voltenos ao jogo desta tarde, em que o Montpellier perdeu por uma bola (24-23) e Gilberto Duarte fez dois golos em três remates. "Senti-me bem, foi o regresso, agora tenho de continuar a trabalhar, recuperar o que perdi, força física e mesmo em termos de jogo jogado, voltar ao nível a que estava antes de me lesionar", anotou, abordando depois a dureza de uma lesão: "É um momento muito complicado e a minha, entre aspas, até foi curta, porque se fosse o cruzado seriam seis meses e aí eu nem sei como reagiria. Foram dois meses e meio, quase três meses, muito difíceis para mim, espero agora não ter mais lesões destas. É que não me lesionei por falta de trabalho ou de força, foi pela infelicidade de levar com um colega em cima do joelho. Passaram me 1001 coisas pela cabeça, mas já está ultrapassado", garantiu.