Alemão Timo Feucht já pediu para não ser julgado pelo seu passado
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O lutador alemão Timo Feucht ia estrear-se nos combates de artes marciais mistas no UFC da Ilha da Luta,, em Abu Dhabi, mas foi despedido antes de entrar no octógono depois de a organização ter descoberto o seu passado neonazi.
Feucht terá sido um dos 215 detidos por ataques em Connewitz, em 2016. Feucht, agora com 24 anos, iria estrear-se no UFC no dia 15.
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Na sua conta de Instagram, Timo Feucht pediu para não ser julgado pelo seu passado, pois quando foi pai repensou a sua vida e tornou-se noutra pessoa.
"Sim, fiz coisas no passado das quais não me orgulho. Fui um fanático de futebol e passei algumas barreiras. Com o meu desenvolvimento como atleta, tive a oportunidade de fazer parte dessa experiência única do UFC Fight Island. O que me entristece é que é por causa das coisas que fiz aos 19 anos que perdi o sonho da minha vida, apesar de já me ter afastad desse passado. Claramente, gostaria de afirmar que nunca tive uma opinião política extrema, mas era um adolescente jovem e burro. Agora, tenho um membro da família muçulmana árabe com quem estou muito próximo e treino com pessoas de todas as religiões e estilos de vida. Tenho uma equipe internacional de treinadores composta por albaneses, brasileiros, russos e suecos. Há apenas uma coisa que estou pedindo: por favor, não me julguem com base no que aconteceu há quase cinco anos. Eu era imaturo e estava com as amizades erradas. Por favor, vejam o que sacrifiquei para chegar aqui. Por favor, vejam o homem que me tornei. Eu descobri as artes marciais e isso salvou-me a vida. O desporto levou-me ao caminho certo. Não quero nada além de me tornar um modelo para as crianças que tiveram que passar pelo mesmo que eu", escreveu, em mensagem de arrependimento pelo seu passado.