Russos invadiram militarmente território ucraniano.
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O Comité Olímpico Internacional (COI) condenou "energicamente" o "incumprimento da trégua olímpica" por parte da Rússia, que esta quinta-feira lançou uma ofensiva militar em território da Ucrânia.
"A trégua olímpica começou sete dias antes do início dos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim'2022, que foram abertos em 4 de fevereiro, e termina sete dias depois do encerramento dos Jogos Paralímpicos, que decorrem até 13 de março", refere o COI, em comunicado.
O organismo diz que a resolução que aprova o período de trégua olímpica foi aprovada em 2 de dezembro de 2021 pela Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas (ONU), de forma consensual pelos 183 estados-membros.
O COI recorda e reitera "os apelos à paz" feitos pelo seu presidente, Thomas Bach, nos discursos de abertura e encerramento dos Jogos Pequim'2022, que decorreram entre 04 e 20 de fevereiro.
No comunicado, o COI garante estar "profundamente preocupado com a segurança da comunidade olímpica na Ucrânia" e acrescenta ter "criado um grupo de trabalho para acompanhar a situação e coordenar a assistência humanitária a membros dessa comunidade".
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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