Emma Hinze, Lea Friedrich e Pauline Grabosch bateram duas vezes o recorde mundial da prova de sprint por equipas dos Mundiais de pista, que já lhes pertencia.
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As ciclistas alemãs Emma Hinze, Lea Friedrich e Pauline Grabosch bateram esta quarta-feira, por duas vezes, o recorde mundial da prova de sprint por equipas, que já lhes pertencia, nos Mundiais de pista que decorrem até domingo em Saint-Quentin-en-Yvelines, França.
Na final, contra as chinesas Yufang Guo, Shanju Bao e Liying Yuan, as três germânicas cifraram o novo máximo mundial em 45,967 segundos, pouco tempo depois de terem colocado a fasquia abaixo dos 46 pela primeira vez na história.
As ciclistas já detinham o melhor registo de sempre desde os Mundiais de 2021, em Roubaix, mas levaram ainda menos tempo a cumprir os 750 metros, primeiro nas eliminatórias, com 45,983, e depois fazendo ainda melhor para chegar ao ouro.
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No sprint por equipas, três ciclistas começam juntas a prova, com a corredora da frente a deixar o esforço ao fim da primeira volta, a segunda na segunda passagem pela meta, e a última corredora a fechar a prova, de três voltas (cada de 250 metros).
As alemãs ganharam o ouro com esta prestação, seguindo-se a prata para as chinesas e o bronze para o Reino Unido, com Lauren Bell, Sophie Capewell e Emma Finucane.
O primeiro dia em Saint-Quentin-en-Yvelines foi dedicado sobretudo à velocidade, com a qualificação nas provas de perseguição por equipas e todo o percurso do sprint por equipas, feminino e masculino, ambas especialidades olímpicas.
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No sprint masculino, foi a equipa australiana, de Leigh Hoffman, Matthew Richardson e Matthew Glaetzer, a impor-se, face aos campeões em título e principais favoritos, os neerlandeses Harri Lavreysen, que procurava um 10.º ouro mundial, Jeffrey Hoogland e Roy van der Berg.
As finais da perseguição por equipas também estão definidas, com a Itália, do recordista da Hora Filippo Ganna, a chegar sem surpresa à disputa pelo ouro, também com os esforços de Francesco Lamon, Jonathan Milan e Manlio Moro.
Terão pela frente o Reino Unido de Ethan Hayter, Oliver Wood, Ethan Vernon e Dan Bigham, enquanto pelo bronze batalharão Austrália e Dinamarca.
Na única prova de endurance do dia, o scratch, foi coroada a primeira campeã mundial dos Mundiais, a italiana Martina Fidanza, que venceu confortavelmente uma corrida na qual Maria Martins, bronze neste evento do Campeonato do Mundo de 2020, foi 12.ª classificada.
Na quinta-feira, será Daniela Campos a primeira portuguesa em prova, na corrida de eliminação, pelas 18h57 de Lisboa, seguindo-se Rui Oliveira no scratch, pelas 19h49.
O segundo dia de competição no Velódromo Nacional, que acolhe a prova até domingo, conta ainda com o keirin, outra disciplina olímpica, a conclusão da perseguição por equipas e o arranque do sprint individual, no feminino.
Portugal está representado em Saint-Quentin-en-Yvelines por Ivo Oliveira, Rui Oliveira, João Matias, Maria Martins e Daniela Campos, num Campeonato do Mundo que decorre até domingo no mesmo velódromo que vai acolher a especialidade nos Jogos Olímpicos Paris'2024.