Declarações após o jogo Nun’Álvares–Benfica (2-3 nas grandes penalidades, após 2-2 no final do prolongamento), final da Taça da Liga feminina de futsal, disputada este domingo, no Pavilhão de Desportos de Vila do Conde
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Alexandre Pinto (treinador do Benfica): “Quando entrámos nesta competição, tínhamos uma dívida para com todos os benfiquistas, que foi o falhanço que tivemos nesta competição na época passada [derrota na meia–final, com o Novasemente]. Tínhamos muita ambição de recuperar este título e o oferecer aos benfiquistas. Foi uma final muito dura. Não entrámos bem. Fizemos uma primeira parte muito abaixo do que podemos. Houve algum demérito nosso na forma como organizámos a construção do ataque, mas também muito mérito do nosso adversário, porque o Nun’Álvares foi uma equipa muito organizada, agressiva. Ao intervalo, ajustámos uma série de coisas e voltámos para uma segunda parte que passou do oito para o 80. Fomos melhores e dispusemos de várias oportunidades, antes de fazermos o empate e passarmos para cima no ‘marcador’. Depois, o Nun’Álvares fez o que lhe competia nos minutos finais, e o golo apareceu. O resultado ajusta–se ao que foram os 40 minutos. No prolongamento, o Benfica esteve melhor, mas as equipas não querem entregar nada e temem-se mutuamente. Mesmo assim, dispusemos de duas ocasiões flagrantes. Poderíamos ter terminado o jogo ali. Não aconteceu. Fomos aos penáltis. Costumo dizer que tenho a sorte de ter as melhores do mundo. Sem dúvida, tenho a melhor [guarda-redes] do mundo, a Ana Catarina. Apareceu num momento em que a equipa precisava. Quando precisamos uns dos outros, as qualidades aparecem, e, aí, a Ana Catarina distingue-se”.