A canoísta terminou em quinto lugar na final de K1 200 metros dos Mundiais de Copenhaga.
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A canoísta Teresa Portela disse este sábado estar "extremamente orgulhosa" do seu quinto lugar na final de K1 200 metros dos Mundiais de Copenhaga, onde domingo disputa a final de K1 500.
"Este é o meu melhor resultado em Mundiais em K1 200. Estou muito satisfeita, extremamente orgulhosa. O meu desempenho de referência nos 500 metros é o quarto, seria bom que amanhã [domingo] conseguisse também evoluir a esse nível", disse, sorridente.
A canoísta de Esposende concluiu a prova em 41,02 segundos, a 1,04 segundos do ouro da dinamarquesa Emma Jorgensen, que bateu a húngara Anna Lucz e a russa Natalia Podolskaya.
"Entre a segunda e a sexta foram 37 centésimos de segundo. Chegámos todas tão próximas que até poderia ter ido à medalha, mas este resultado e a consistência nos meus desempenhos internacionais deixam-me feliz", acrescentou.
Portela recordou que esta foi a sua 20.ª final entre campeonatos do Mundo e Jogos Olímpicos, 15 das quais em K1; o seu único pódio em Mundiais, foi, contudo, em tripulação, em K4 200 em 2009, no Canadá.
Francisca Laia reconheceu que "era difícil fazer melhor" na final de K2 200, uma vez que a dupla, que surpreendeu ao entrar na regata das medalhas, só há duas semanas trabalha junta, já que Maria Rei esteve no Mundial sub-23.
"Apesar do nosso lugar, acho que fizemos uma boa prova. Agora, claro que precisamos de tempo e de trabalho. É um bom prenúncio para o novo ciclo olímpico, mais curto, para Paris2024, onde desejo estar", acrescentou a médica que competiu no Rio2016.
Maria Rei, de apenas 21 anos, e que disputa o seu primeiro Mundial sénior, destacou a "evolução da tripulação" de prova para prova, formulando o desejo de que, no ciclo Paris2024, Portugal tenha "uma equipa feminina mais vasta do que em Tóquio2020", onde apenas competiu Teresa Portela.
João Ribeiro garantiu a oitava final para Portugal, com o seu segundo lugar em K1 500, num dia "bastante longo", que começou de manhã com o K4 500 (11.º), e terminou com uma prova "gerida" de forma a ser bem-sucedido.
"Não me senti tão bem como na eliminatória, mas penso que domingo, com boas horas de sono e a descansar bem, na final vou tentar lutar pelas medalhas. Fui quarto em 2018 em Portugal e, como é óbvio, espero melhorar esse resultado. Isso é estar na luta pelas medalhas. Todos querem e eu espero que uma seja minha", concluiu.
Francisca Laia e Messias Baptista agarraram a vaga direta para a final do K2 200 mix, numa prova em que a dupla nem sabia bem o que esperar, pois é a primeira vez que competem juntos, depois de terem feito "somente dois ou três treinos em conjunto".
"Apanhámo-nos na frente e assim fomos até ao fim. Correu bem. Foi uma prova muito boa. Agora, é fazer o que melhor sabemos. Igualar ou melhorar o que fizemos hoje poderá, eventualmente, servir para um resultado entre os primeiros", assumiu Messias Baptista.
Já Hélio Lucas, treinador de Fernando Pimenta, recordou que o seu pupilo foi o único atleta a conseguir ir ao pódio em todos os Europeus e Mundiais do atual ciclo olímpico.
"Dois ouros, uma prata e um bronze mundiais, além do bronze em Tóquio2020, constituem um desempenho fantástico. Agora, é fechar o ciclo em grande, destronando o campeão do Mundo e olímpico, numa prova espetacular, à Pimenta", elogiou.