João Florêncio, no dia da apresentação da equipa de andebol, perspetiva o que o Belenenses pode fazer no campeonato
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João Florêncio quer mais do que o quinto lugar da última temporada, um posto que já foi, por si só, um grande resultado para o andebol do Belenenses em 2018/19.
O técnico está confiante de que os reforços podem elevar os azuis. "Há equipas que se reforçaram bem e estão mais fortes. Mas nós também estamos. Além dos processos mais consolidados, temos um plantel com alternativas muito iguais para todas as posições. Queremos fazer melhor do que o ano passado e isso significa que acreditamos que nos podemos aproximar dos três grandes e lutar pelo quarto lugar", explica, a O JOGO, o treinador do Belenenses, comentando depois as chegadas mais relevantes, no caso a de Pedro Solha: "Na ponta esquerda temos o Tiago Ferro e o Pedro Solha, um de 26, outro de 38 anos. Reflete a junção de experiência e juventude que queremos. Andámos a tentar o Solha desde que soubemos que não ia ficar no Sporting. Com o currículo que tem, dá-nos muita experiência e qualidade. Agradeço a ajuda do Bruno Moreira, que ajudou a convencê-lo, isto porque quem vem para o Belenenses tem de vir pelo projeto e não pelo dinheiro."
Ao Boa Hora, um clube vizinho, resgatou os maiores valores: Vasco Ribeiro, com 47 anos, que é hipótese para a baliza, André Alves, um ponta, e Rui Barreto um central de outro calibre: "Todos já passaram pelo Belenenses. O Rui é organizador de jogo e gosto muito do trabalho dele. Já o queria há muito. Temos também o Nuno Roque e o João Pedro Ferreira para centrais."
Do Benfica, chegam três cedidos: Diogo Valério, guarda-redes; Pedro Loureiro, pivô; e Gonçalo Loureiro, lateral. Um plantel tão vasto só pode sonhar: "Até na Taça queremos fazer boa figura, mas depende dos sorteios. Se chegarmos à final four, tudo pode acontecer."
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