Na sexta-feira, o COI recomendou às federações internacionais que cancelassem ou mudassem de local quaisquer competições planeadas para solo russo ou bielorrusso, tendo a ITTF seguido os passos tomadas pela generalidade do desporto face à guerra.
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A Federação Internacional de Ténis de Mesa (ITTF) decidiu esta terça-feira afastar os atletas e oficiais russos e bielorrussos das suas provas, face à invasão da Rússia à Ucrânia, aceitando o apelo do Comité Olímpico Internacional (COI).
"Até novo aviso, nenhum jogador e oficial russo ou bielorrusso vai ser convidado ou permitido em eventos organizados pela ITTF e nenhum símbolo, cores, bandeiras ou hinos nacionais russos ou bielorrussos serão exibidos. Nenhum evento da ITTF está programado para Rússia ou Bielorrússia", informou o organismo, em comunicado.
Na sexta-feira, o COI recomendou às federações internacionais que cancelassem ou mudassem de local quaisquer competições planeadas para solo russo ou bielorrusso, tendo a ITTF seguido os passos tomadas pela generalidade do desporto face à guerra.
"A comissão de atletas da ITTF também expressou a sua profunda preocupação e simpatia e apoia totalmente essas decisões. A ITTF continuará a monitorizar a situação e vai rever a sua decisão à luz de desenvolvimentos futuros", termina o documento.
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A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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