Líder mundial conquistou a quarta clássica Monumento da época com uma das maiores fugas em solitário da história. João Almeida foi 29.º
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Um ataque na Côte de la Redoute, a quase 35 quilómetros do final, valeu a Tadej Pogacar o segundo triunfo na Liège-Bastogne-Liège, quarta clássica Monumento da época, com o esloveno da UAE Emirates a terminar isolado os 254,5 quilómetros da corrida belga.
Foi uma das fugas em solitário mais longas da história da corrida, com Pogacar a conquistar de forma indiscutível o sexto Monumento da carreira, igualando Mathieu van der Poel, que foi terceiro ao sprintar melhor no primeiro pelotão. Romaind Bardet (dsm), também isolado, terminou na segunda posição.
A clássica teve um momento importante a 97 quilómetros do fim, quando uma queda partiu o pelotão em dois grupos, deixando Mathieu van der Poel, Pello Bilbao, Aleksandr Vlasov e Romain Gregoire entre os atrasados e obrigados a quase 30 quilómetros de perseguição.
Com a UAE Emirates a ditar o ritmo, o ataque de Pogacar na subida da La Redoute, a 34,8 km do final, não surpreendeu. Richard Carapaz ainda seguiu o esloveno num primeiro momento, mas cedeu à segunda aceleração, deixando o número um mundial seguir para a sexta fuga solitária mais longa na história da corrida. E curiosamente a quinta mais longa da sua carreira, que tem a marcante escapada de 81,1 km na Strade Bianchi no topo dos feitos.
João Almeida, não tendo de trabalhar para o seu líder até ao momento do ataque, dedicou-se depois a eliminar contra-ataques e fez marcação a Van der Poel, perdendo o contacto com o grupo perseguidor já perto do final, para chegar em 29.º, a 3m52s de Pogacar.