A organização da Volta a França não tem qualquer protocolo especial em vigor, ao contrário do que aconteceu em edições anteriores
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O Tour'2024 terá uma super UAE Emirates, integrada pelo português João Almeida, e, sobretudo, por um excecional Tadej Pogacar, vindo de um triunfo na Volta a Itália e de uma infeção por covid-19.
“Fiquei doente há 10 dias. Tive covid, foi um pequeno ponto de interrogação [rumo ao Tour], mas recuperei bem e estou completamente restabelecido”, revelou o esloveno de 25 anos, em conferência de imprensa.
O segredo mais bem guardado de ‘Pogi’ só hoje foi conhecido, mas o vencedor das edições de 2020 e 2021 e ‘vice’ nos últimos dois anos garante não ter passado “muito mal”.
“Foi apenas uma constipação que passou rapidamente. A covid não é tão virulenta como antes, sobretudo quando já estiveste infetado. Já estive uma vez, se calhar duas”, enumerou, indicando que adoeceu durante um estágio em Isola 2000, ponto final da 19.ª etapa da 111.ª edição.
O líder da UAE Emirates, que procura tornar-se no primeiro ciclista a alcançar a ‘dobradinha’ Giro-Tour desde Marco Pantani em 1998, parou “um dia completo antes de regressar à bicicleta, primeiro nos rolos, dentro de casa, depois no exterior”.
O caso de covid-19 de Pogacar não era conhecido até hoje, mas a doença tirou do Tour Sepp Kuss, que não conseguiu recuperar após ter sido infetado no Critério do Dauphiné, e também Tao Geoghegan Hart, o vencedor do Giro2020 que iria liderar a Lidl-Trek nesta ‘Grande Boucle’.
A organização da Volta a França não tem, no entanto, qualquer protocolo especial em vigor, ao contrário do que aconteceu em edições anteriores.