Diogo Rêma acredita “a 100%” que o FC Porto festejará o penta e a fase final “intensa” agrada-lhe
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É o guarda-redes mais jovem da história do FC Porto entre os que ocupam a baliza com regularidade e coleciona destaques na Liga dos Campeões, onde ocupa o 11.º lugar entre os homens com mais defesas. A O JOGO falou das ambições na Champions - o FC Porto tem de superar o Wisla Plock nas quatro jornadas que faltam, tendo ambos seis pontos -, mas o que mais o entusiasma é procurar novo título nacional. Apesar de também no Campeonato Placard ser preciso superar um rival.
O FC Porto tem no Sporting um rival à altura no campeonato?
-Sim, parece estar alinhavado que são as duas melhores equipas. O Sporting está em primeiro, mas temos todas as condições para ser campeões. Temos de entrar em todos os jogos para ganhar, porque os podemos ganhar todos e, assim, mostrar a qualidade de um campeão. Estamos a trabalhar para isso todos os dias. A equipa está muito motivada para o título.
Vão festejar o penta?
-Acredito a cem por cento nisso. Este ano o formato é diferente, o final da época será muito intenso, com jogos bons. Temos mais possibilidades e prefiro decidir assim, com mais jogos interessantes.
A sua equipa tem alternado excelentes momentos com algumas quebras e dentro de um mesmo jogo. Sabe explicar isto?
-Isso tem acontecido na Liga dos Campeões. É frente às melhores equipas do mundo - estamos num grupo difícil - e nunca é fácil manter uma linha constante num jogo. Estamos a dar o nosso melhor, mesmo surgindo alguns momentos mais infelizes. Temos de analisar esses jogos, para que no seguinte a resposta seja melhor.
Na Champions, o recente triunfo do Wisla Plock complicou as contas. Vão passar ao play-off?
-Acredito que sim. Se não fosse assim não estávamos motivados para treinar e jogar na Liga dos Campeões. Temos possibilidades, estamos com os mesmos pontos do Wisla Plock. Temos de jogar com Veszprém, Barcelona, Celje e Wisla. Os últimos dois jogos são do nosso campeonato. Com o Veszprém já vamos entrar para ganhar. Sabemos que será mais difícil, mas se o fizermos aumentam as possibilidades de seguir em frente. Acredito que depois ganharemos ao Celje e também na Polónia. -C.F.
Anotações
Seleção com Espinha, Gaspar e Capdeville
“Gosto de todos os três. Até agora tive pouco contacto com eles, mas desses momentos só posso dizer que são pessoas impecáveis. Todos prontos a ajudar”.
Metas de Portugal no Europeu
“É uma equipa muito forte, que tem de pensar obrigatoriamente na passagem ao main round. Aí será com equipas muito boas, mas a nossa também tem um grande nível. Podemos fazer uma boa campanha”.
Quintana, o vizinho que era um exemplo
“Era meu vizinho, levava-me para os treinos. Nota-se a falta do Alfredo Quintana, não só na Seleção Nacional como também no FC Porto. Pela imagem que tinha, era um senhor. Tinha muito respeito por ele. Creio que todos sentimos a falta dele. Mas não podemos viver do passado”.
Frandsen e Székely depois de Quintana
“No FC Porto aprendi com todos. Cada um à sua maneira. Eles eram todos muito grandes, tendo uma forma de defender completamente diferente da minha. Têm outra abordagem ao jogo. Mas deu para retirar o melhor de cada um deles”.
Os guarda-redes que são referências
“Como referências tenho dois. O Gonzalo Pérez Vargas, do Barcelona, e o Andreas Palicka, do PSG”.
As gerações de muita qualidade
“No Mundial de sub-21 estava na geração acima e daí estão a sair muito bons jogadores. Na minha geração, que são agora os sub-20, também há alguns com potencialidades. O trabalho nas seleções jovens tem sido muito bom. Com os guarda-redes tem estado o Ricardo Candeias, que é excelente. Como guarda-redes não há muitos, mas os que estão podem chegar a um patamar elevado”.