Reunião virtual de 400 jogadores com dirigentes terá decisões oficiais na segunda-feira, mas algumas medidas drásticas confirmaram-se: minhoto será o único português em Nova Iorque
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Na edição do ano passado, o último jogador a ser aceite no qualifying ocupava a 229.ª posição mundial. Ontem, ficou a garantia, ainda que não oficial, de que desta vez não haverá fase de qualificação no US Open (31 de agosto a 13 de setembro). Para o ténis português as consequências imediatas levam Pedro Sousa (110.º), João Domingues (152.º) e Frederico Silva (193.º) a ficar de fora, sem direito a pelo menos quase 11 mil euros relativos à presença no qualifying. Ainda que Pedro Sousa possa ser "repescado", o nosso único representante será João Sousa (66.º), e só em singulares, pois muito dificilmente fará parte de um quadro de pares reduzido de 64 para 24 duplas. Importa recordar que, na época passada, o vimaranense atingiu os quartos de final dessa variante, ao lado do argentino Leonardo Mayer.
A reunião de quarta-feira, através da tecnologia Zoom, concentrou 400 jogadores e teve como "mediadores" os dois principais responsáveis pela ATP, Andrea Gaudenzi e Massimo Calvelli, e a presidente da USTA, a federação norte-americana que organiza a etapa do Grand Slam. Confirmaram-se as rigorosas medidas sanitárias que implicam, por exemplo, viagens em voos charter e a impossibilidade de um jogador se fazer acompanhar no local por mais de um elemento do seu staff.
Na véspera, através do Whatsapp que junta os membros do top 100, a maioria mostrou-se contra a ideia de o Masters de Cincinnati se jogar no mesmo palco do US Open, obrigando a quase um mês de confinamento em Nova Iorque.