Sérgio Ribeiro chamado aos sub-21: "Não estava à espera, mas é para isto que trabalho"
Sérgio Ribeiro, ala de 20 anos, dá nas vistas ao serviço do emblema algarvio na Liga Placard e apresenta-se como uma das caras novas da Seleção Nacional sub-21. Reforço dos alvinegros para esta temporada, o ala tem-se mostrado e regista três golos em 20 jogos. Com a equipa no penúltimo lugar, Sérgio acredita que é possível dar a volta e ficar na Liga Placard.
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O tema era futsal, e o sorriso era percetível em cada palavra, numa satisfação característica de quem está de bem com a vida. E, de facto, o que não falta a Sérgio Ribeiro são motivos para sorrir. O ala de 20 anos é um dos jovens valores que vai despontando no Portimonense, o que lhe valeu a merecida chamada à Seleção Nacional sub-21, apresentando-se como uma das caras da nova geração.
"Não estava à espera, mas é para isto que eu trabalho diariamente. Apesar de, coletivamente, as coisas não estarem a correr tão bem, individualmente tenho estado muito confiante e acredito que esta chamada é o culminar de muita dedicação e empenho", diz Sérgio, que já tinha representado Portugal nos escalões sub-19 e sub-17.
A formação algarvia protagoniza uma época abaixo das expectativas e ocupa o penúltimo lugar da Liga Placard com apenas sete pontos. O promissor atleta admite que, no início da temporada, o objetivo era chegar aos play-off de campeão, porém, tudo mudou. "Matematicamente, já não conseguimos alcançar o objetivo prioritário e agora o grupo está focado na manutenção na Liga Placard. Apesar de tudo, os jogadores estão unidos e moralizados para o que aí vem. Vamos dar a volta", acredita Sérgio.
O ala, que se define como um jogador "pressionante, agressivo e de remate fácil",chegou ao Algarve esta época, após 12 temporadas ao serviço dos minhotos do Nun"Álvares, e conta a O JOGO que, apesar das várias propostas que tinha, não hesitou em escolher o Portimonense.
"Fiz toda a minha formação no Nun"Álvares, mas estava na hora de sair. Queria continuar a jogar na primeira divisão e o projeto do Portimonense agradou-me muito. É ambicioso e não me arrependo, pois prometem e cumprem. A estrutura é muito profissional e não falha nada. Tenho tido minutos e tenho ajudado o clube, que é o mais importante para mim", remata.
Fábio Cecílio "é genial"
As metas da carreira estão bem definidas por Sérgio. "O próximo passo é estrear-me pela Seleção principal, mas não gosto muito de pensar no futuro. Vivo um dia de cada vez, sempre com o trabalho presente", diz o ala, que se inspira numa cara bem conhecida do futsal luso. "A minha grande referência é o Fábio Cecílio. Para mim, é o melhor jogador. Joga com os dois pés, tem uma grande capacidade de finalização e é genial. Já o defrontei algumas vezes, mas ainda não tive oportunidade de falar com ele e expressar-lhe esta admiração. Talvez no próximo jogo".
Acerca da Liga Placard, Sérgio garante que a competitividade é a palavra de ordem e aponta alguns futsalistas que se têm evidenciado. "A Liga está muito forte e é sempre bom ver três equipas a lutar pelo título. O Braga está a intrometer-se e a lutar com o Benfica e o Sporting, os dois crónicos candidatos. Tem sido uma edição com muita qualidade, na qual destaco o Edmilson Kutchy, do Fundão, o Diogo Santos, do Sporting, e também o Deivid, do Braga. Têm estado em grande plano e são jogadores que tenho apreciado esta temporada", conclui o internacional jovem.