Declarações de Paulo Jorge Pereira após a derrota com a Eslovénia.
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A seleção portuguesa de andebol foi derrotada (24-29) pela Eslovénia e disse adeus ao sonho de marcar presença nas meias-finais do Europeu. Paulo Jorge Pereira comentou o desaire e salientou que, aconteça o que acontecer, o que esta equipa já fez na prova não pode ser esquecido.
"À medida que vai avançado a competição, vamos encontrando equipas cada vez mais fortes, que põem mais a nu as dificuldades que temos. Que é fazer bem o fácil. As equipas mais fortes fazem isso bem: situações de superioridades numérica e de finalização com elevada probabilidade de marcar. Perdemos o controlo do jogo na segunda parte. Se calhar estou arrependido de jogar sete contra seis. Achámos que era o momento ideal, mas hoje não funcionou. O sete contra seis não é a solução para todos os males. Ainda por cima com exclusões. Foi o momento em que tivemos mais exclusões, algumas por culpa nossa", lamentou o selecionador português.
Na cabeça de Paulo Jorge Pereira está já o encontro com a Hungria. "Amanhã [quarta-feira], vai ser uma guerra estupenda outra vez. Do que depender de nós vamos tentar manter-nos focados mais tempo do que estivemos hoje. Isso acontece com equipas que têm menos experiência. À medida que vamos avançando instala-se também a fadiga mental. Estamos a obrigar-nos a fazer coisas que, provavelmente, ainda não estamos preparados para fazer. Também não temos estatuto para marcar golos fazendo passos. O Bombac pode, se for o Miguel Martins não. Vamos tentar ficar nos sete primeiros. Estamos juntos desde 26 de dezembro e quase não tivemos natal e passagem de ano. Estar longe da família provoca desgaste. O Rui Silva teve um problema no adutor e é provável que se tenha ressentido hoje", finalizou.
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