Paulo Pereira comentou a forma como Portugal consentiu o empate frente ao Brasil, no Mundial.
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Paulo Jorge Pereira, selecionador de adebol, lamentou a forma como Portugal sofreu o empate (28-28) frente ao Brasil, esta quarta-feira, para o Mundial.
"O Brasil tem atletas que jogam em clubes de referência europeus, nós também, e obviamente sabíamos que ia ser uma luta dura e foi, até ao fim. Já estávamos alertados para isso e acho que toda a gente se entregou ao jogo. No final tivemos este percalço", começou por dizer.
"A questão dos três metros nos últimos segundos é uma regra que, ainda há bocado comentei com as pessoas da IHF, deve ser revista, porque a proporcionalidade da punição não está de acordo com a possibilidade de se marcar golo numa circunstância daquelas. Ou seja, temos um livre de nove metros, faltam seis segundos, qual é a possibilidade de se marcar golo nessa circunstancia, ainda por cima com barreira à frente, mesmo que a barreira esteja à distância de três metros. É muito difícil e depois a punição é um livre de sete metros", lamentou.
Paulo Pereira reconhece que o empate "compromete, mas o Brasil já demonstrou que tem vindo a crescer, não só nesta competição, mas desde o início da preparação, e pode chatear mais alguém." "Para já, vamos pensar no jogo com Cabo Verde, que vai ser também difícil, e prepararmo-nos da melhor forma para poder vencer", rematou.
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